High School nos Estados Unidos: Escola Pública ou Privada?
Você tem entre 14 e 17 anos e muita vontade de aprimorar o inglês e ter contato com a cultura americana? Então, você provavelmente já deve ter pensado em cursar o High School nos Estados Unidos. Contudo, sabemos que por lá a qualidade de ensino é muito boa e, por isso, escolher entre as duas alternativas disponíveis – escola pública ou privada – sempre causa dúvidas na hora de planejar o intercâmbio.
Ambas são ótimas opções e oferecem aulas extracurriculares como música, culinária, teatro, fotografia e esportes. Contudo, existem algumas variáveis que diferem uma da outra e é exatamente sobre isso que vamos falar nesse post. Bora conferir?
High school nos Estados Unidos: Qual é a escola mais indicada para você?
Em primeiro lugar, vamos entender como funciona o Ensino Médio americano. Por lá, essa etapa escolar dura quatro anos, o que correspondem à 9ª, 10ª, 11ª e 12ª séries. Neste modelo, as turmas são divididas em categorias:
- Freshman: alunos do primeiro ano do High School
- Sophomore: alunos do segundo ano
- Junior: alunos do terceiro ano
- Senior: os chamados “veteranos”, que cursam o último ano de escola
Os alunos do Ensino Médio americano também não têm a opção de escolher se querem estudar no período da manhã, tarde ou noite: as aulas são sempre em período integral, com pausa para o almoço.
Outra grande diferença das escolas americanas em relação as brasileiras é o início e o final do ano letivo. Tanto nos Estados Unidos, quanto em todo o hemisfério norte, as aulas começam no segundo semestre, entre os meses de julho e setembro, e só terminam por volta de maio, quando iniciam as férias de verão – que duram cerca de dois meses.
Dessa forma, um aluno brasileiro que for começar seu High School em agosto e já tiver cursado o primeiro semestre do segundo ano do Ensino Médio provavelmente cairá no início do segundo ano nos Estados Unidos e será relativo ao 2º semestre do ano brasileiro.
Agora que você já entendeu como o ensino é organizado por lá, vamos às particularidades de cada uma das alternativas.
Tipos de programa e vistos de High School
Quando falamos de programas de Ensino Médio em escolas públicas nos EUA, existem basicamente dois tipos de High School: em um, o aluno recebe o visto J-1, subsidiado pelo governo americano; em outro, o comum de estudante, conhecido como F-1.
Visto J-1
No caso do visto J-1, o aluno paga um valor específico para entrar no programa, mas não arca com os custos com a escola, pois esta é subsidiada pelo governo. Por isso, ele tem um custo menor. Contudo, com ele, o intercambista não tem a opção de escolher onde vai estudar, já que o objetivo do programa é garantir que o estudante estrangeiro está aberto a descobrir os costumes e o cotidiano do local onde ele passará 1 ou 2 semestres letivos.
Quanto a região, pode ser desde uma área de subúrbio de um grande centro urbano, até uma área rural. Por isso, é preciso que o adolescente não tenha um cenário fixo na cabeça e esteja realmente flexível em relação ao seu intercâmbio.
Visto F-1
Já na modalidade de programa F-1, o jovem tem a oportunidade de escolher alguns pontos importantes da experiência, como: clima específico, região próxima a uma grande cidade ou até mesmo questões relacionadas à parte acadêmica da escola ou à oferta de aulas e atividades.
Com o F-1, é possível selecionar a escola (pública ou privada) desde que ela esteja cadastrada no programa Exchange. Contudo, é importante lembrar que não são todas as escolas públicas que fazem parte desse cadastro.
No Green Intercâmbio, nós oferecemos opções dentro dessa modalidade, na qual será pago um valor que engloba a escola, acomodação e seguro. Sem dúvidas ela é a melhor entre as opções, pois de acordo com a disponibilidade, o adolescente pode escolher a instituição que melhor atende às suas expectativas. Afinal, no programa J-1, o intercambista pode cair em uma opção rural enquanto sonhava em fazer uma viagem à Nova York. Já pensou?
Mas afinal, como é a escola pública nos Estados Unidos?
Embora a escola não seja privada, os benefícios governamentais só se justificam quando estamos falando de um cidadão americano. Logo, um estudante brasileiro precisa pagar pelos seus estudos em uma escola pública americana.
Além disso, nos Estados Unidos, as escolas públicas são distritais, ou seja, cada distrito ou bairro possui a sua instituição de ensino pública correspondente. Em sua maioria, elas são super estruturadas, com alta qualidade de ensino e oferecem muitas atividades extracurriculares, como tecnologia, teatro e esportes.
Por lá, os os alunos também escolhem o que querem estudar. Assim como no Brasil, os americanos têm disciplinas obrigatórias, como Matemática, Inglês, Ciências, História, Economia e Governo dos EUA. No entanto, o restante são aulas optativas, como Educação Artística, Música, Teatro e algumas práticas esportivas. Em certas escolas, é possível ainda aprender cuidados com horta, marcenaria e culinária.
Outro ponto interessante, é que a partir do quinto ano, as notas nos EUA vão de A a F:
- A – de 90 a 100 pontos
- B – de 80 a 89 pontos
- C – de 70 a 79 pontos
- D – de 60 a 69 pontos
- E – de 50 a 59 pontos
- F – Abaixo de 49 pontos
Escola privada
As escolas particulares nos EUA são tão boas quanto algumas públicas e, portanto, escolhê-las tem mais a ver com as suas preferências do que com a qualidade de ensino em si. Você pode, por exemplo, definir onde deseja morar. Além disso, as escolas particulares americanas são, muitas vezes, categóricas (religiosas, internacionais, bilíngues etc.).
Outra questão é que elas têm, na maioria das vezes, muito menos alunos do que as escolas públicas. Para algumas pessoas isso é considerado bom, pois em um ambiente com menos estudantes o intercambista pode focar mais nos estudos.
No entanto, as escolas particulares têm muito menos alunos multiculturais (ou seja, de outros países). Nesse aspecto, o ensino público oferece um campo de maior convivência e aprendizado, já que há uma troca diária entre pessoas de diferentes nacionalidades, o que influencia diretamente na percepção que o jovem tem do mundo, na sua autonomia e, claro, no domínio do inglês.
Por isso, mesmo que se trate de uma boa opção, talvez a escola particular seja mais indicada para um estudante americano do que para um intercambista. Afinal, o objetivo de passar um tempo fora do Brasil é se desafiar e sair da sua zona de conforto!
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